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Entre os presos, três são presidiários da Penitenciária Major Eldo de Sá Correa (Mata Grande).
e acordo com a Polícia Civil, as investigações iniciaram em junho de 2016, com registros de boletins de ocorrências de vítimas que relatavam ter recebido telefonemas de pessoas que se identificaram como médicos.
Os supostos médicos informavam sobre a necessidade de exames de urgências para parentes internados em Unidades de Tratamento Intensivos (UTI) no Pará.
Os três presos da Mata Grande contavam com apoio de outras quatro pessoas, sendo elas uma mulher grávida de seis meses. Essas pessoas forneciam contas e ajudavam os presos na aplicação da fraude.
A investigação apurou que a organização criminosa enganou, pelo menos, 10 vítimas.
As famílias de pacientes internados em UTI's no Pará fizeram depósitos entre R$ 1,5 mil a 3 mil, depois de receberem telefonemas de falsos médicos, alegando urgência na realização de exames hospitalares.
Conforme as investigações, os criminosos criavam uma situação de pânico, dizendo que a vítima teve um agravamento e que o paciente morreria se o exame não fosse feito o mais rápido possível. A quadrilha, na mesma ligação, dava a solução e apresentava uma clínica e um número de conta para que o dinheiro fosse depositado.
A Polícia Civil disse que tanto as contas bancárias quando os estelionatários são de Rondonópolis. Os integrantes do grupo serão indiciados por estelionato e associação criminosa. (G1/PA)
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