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Na noite de quinta-feira (6), a categoria se dividiu na sede do Sindicato dos Bancários do Pará em assembleias por corporações e, em todas elas, aprovou tanto a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) quanto as específicas de bancos públicos.
O acordo de dois anos que vale para a categoria em todas as instituições financeiras prevê 8% de reajuste mais abono de R$ 3,5 mil em 2016.
No vale-alimentação, o reajuste proposto é maior, de 15% e no vale-refeição e no auxílio creche/babá é de 10%. Para 2017, a Fenaban aceitou repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.
Segundo o Sindicato dos Bancários, também fica garantida a instalação de um Centro de Realocação e Requalificação Profissional nos bancos. O projeto vai buscar realocar os funcionários ameaçados pela reestruturação em um determinado local, criando possibilidades de serem transferidos para outras áreas e assim evitar demissões.
Os dias parados serão totalmente abonados.
“Sabemos que não foi a melhor das propostas, mas estamos diante de um governo enrijecido que não aceita negociar com os trabalhadores. Desde a década de 90, essa foi a maior greve que a categoria bancária já fez no país e merece destaque o abono de todos os dias parados, que desde 2004 tínhamos que compensar após a greve de 30 dias ir para dissídio. As nossas lutas por melhorias na nossa classe sempre irão continuar, nada nos impede de lutar mesmo em um acordo de dois anos”, destaca o diretor do Sindicato, Gilmar Santos. (G1/PA)
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