Ao menos 26 pessoas foram presas no Pará e mais 11 estados na Operação Tarrafa, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17) para investigar organização criminosa responsável por fraudes milionárias no Seguro Defeso.
A estimativa é que o grupo criminoso tenha desviado aproximadamente R$ 1,5 bilhão em pagamentos de benefícios a solicitantes de 1.340 municípios brasileiros.
Entre os presos estão dois vereadores do Pará, das cidades de Soure, no Marajó, e Abaetetuba, nordeste do Pará, e também um vereador do Maranhão, segundo a PF.
Houve prisão também de hackers, donos de casas lotéricas, dirigentes de colônia de pescadores e de pessoas que abriram empresa de faixada para movimentar os recursos desviados.
Entre os materiais apreendidos está uma maleta cheia de documentos.
A PF cumpriu 180 mandados de busca e apreensão. Havia ainda 35 mandados de prisão preventiva, sendo que 26 deles foram cumpridos.
Não foi detalhado, no entanto, os locais das prisões e identidades dos investigados.
As fraudes previdenciárias ocorriam principalmente no Pará e Maranhão, mas a operação também cumpriu mandados em São Paulo, Ceará, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Piauí.
Em Belém, a polícia cumpriu mandados na Sede da Secretaria de Aquicultura e Pesca, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nas casas de 36 servidores do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e agências da previdência social.
Servidores públicos também foram alvo da operação, sendo que seis deles foram afastados por decisão judicial. O Ministério da Agricultura e o INSS não se manifestaram sobre a operação. (G1/PA)

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