O detento Wellys Lopes Ribeiro, 35, matou a mulher Patrícia Santos Damas Lopes Ribeiro, 31, durante o horário de visita íntima na penitenciária Nestor Canoa, em Mirandópolis (a 600 km de São Paulo), no interior paulista, no último domingo (13). O caso foi registrado como feminicídio.
Segundo a polícia, em depoimento, Wellys confessou o crime e relatou ter usado uma corda feita artesanalmente com sacos plásticos para amarrar e enforcar a esposa. Foi o detento quem chamou os agentes penitenciários para comunicar o crime. O motivo do assassinato seria uma suposta traição de Patrícia.
Segundo a Polícia Civil, Patrícia entrou no presídio por volta das 9h para visitar o marido que cumpre pena por tráfico de drogas. O detento relatou que manteve relação sexual com a mulher, mas que suspeitava estar sendo traído por ela.
Ainda segundo a versão dada por Wellys em depoimento, na hora do almoço ele questionou a mulher sobre a possível traição e ela negou. Entretanto, pouco mais tarde ele voltou a interrogar a companheira a respeito do assunto e o casal começou uma discussão.
Pelo crime de feminicídio, Wellys pode ser condenado a cumprir pena de 12 a 30 anos. Ele ainda não tem defesa constituída, segundo a Polícia Civil.
Patrícia morava no conjunto habitacional Dom Pedro II, em São José dos Campos (SP), e viajou cerca de 680 km até Mirandópolis para visitar o marido. Ela e Wellys estavam juntos havia cerca de dez anos. (DOL)

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