As polícias Civil e Militar estão em busca de três homens que fizeram o gerente de uma agência bancária e a mulher dele reféns na última quinta-feira (13), em Marabá, no sudeste do Pará. O crime, conhecido como "sapatinho", tinha como objetivo assaltar a agência. Testemunhas começam a ser ouvidas nesta sexta-feira (14) para tentar apurar mais detalhes do crime.
A polícia diz que já identificou os assaltantes.
As ruas de acesso à agência bancária no bairro Cidade Nova foram fechadas pela policia. A movimentação de policiais dentro e fora do banco foi grande. "Ele [policial] falou para a gente esvaziar logo o espaço, e pediu que fechasse para prevenir alguma coisa", conta a comerciante Eliana Pinheiro.
Segundo o delegado, os assaltantes colocaram explosivos no corpo do gerente e mantiveram a mulher dele em cativeiro até que ele fosse na agência para sacar o dinheiro. O suposto explosivo, que foi preso ao corpo do gerente, era feito com velas e um aparelho MP3, que, de acordo com a polícia, parecia real.
"Nós fizemos isolamento, entramos em contato com o pessoal do antibomba. Mandamos fotos e imagens pra eles de Belém. Orientaram tirar o explosivo e verificamos que não era um explosivo de verdade", conta Ricardo Rosário, delegado regional de policia.
O plano foi descoberto pela polícia e o assalto não chegou a acontecer. Os bandidos fugiram levando a mulher do gerente. Ela foi liberada horas depois em uma estrada de terra cerca de 10 km de Marabá.
"As informações que nós temos é que são três indivíduos que bolaram todo o crime dessa forma conhecida como 'sapatinho'. Mas felizmente nós conseguimos agir antecipadamente e evitar que o crime se consumasse", disse o delegado Carlos Vieira. (G1.PARÁ)
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