A professora Shirley Alves, do PROS, anunciou pelas redes sociais a renúncia à candidatura ao Governo do Pará.
Segundo ela, a decisão foi tomada atendendo a determinação da Executiva Nacional do partido de não ter candidato majoritário.
O PROS enfrenta uma guerra judicial que já provocou trocas em seu comando. No dia 31 de junho, decisão da Justiça determinou que a presidência nacional da sigla retornasse para Eurípedes Jr., que estava afastado por outra decisão judicial.
Em 4 de agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) devolveu o comando da legenda ao perito aposentado da Polícia Civil Marcus Holanda, eleito em reunião do partido em julho de 2020.
No Pará, a executiva estadual também enfrentou alguns conflitos. Pelas redes sociais, Shiley Alves, que assumiu o comando do PROS em março deste ano, contou que chegou a ser destituída da presidência estadual, depois retornou ao cargo.
A candidatura dela ao Governo também não tinha o apoio de Marcus Holanda, que presidia a executiva nacional antes da troca determinada pela justiça.
Ao anunciar sua renúncia à candidatura ao Governo do Estado, Shirley Alves informou que irá concorrer a um vaga na Câmara dos Deputados. O prazo para apresentação dos pedidos de registro de candidatura terminou no dia 15 de agosto.
Procurado para esclarecer sobre a mudança envolvendo Shirley Alves, que agora decidiu concorrer à Câmara, a Secretaria Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA) explicou que os partidos podem utilizar as vagas remanescentes que ainda não foram registradas.
Com a saída de Shirley, passa para oito o número de candidatos que disputam o cargo de governador. São eles: Adolfo Oliveira (PSOL), Cleber Rabelo (PSTU), Dr. Felipe (PRTB), Helder Barbalho (MDB), Major Marconi (Solidariedade), Paulo Roseira (AGIR), Sofia Couto (PMB) e Zequinha Marinho (PL). (OLIBERAL)
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