Uma equipe da Delegacia de Repreensão a Roubo a Bancos, da Divisão de Repreensão ao Crime Organizado, em Belém, já está em campo investigando um roubo cinematográfico a uma agência do Banco do Brasil no município de Salinópolis, na região do Salgado.
Até onde o DIÁRIO apurou, uma quadrilha especializada em arrombamento de cofres bancários entrou na agência, possivelmente pela madrugada, sem arrombar nenhuma porta nem disparar tiros, penetrando na sala onde ficava o cofre central do banco e fez furos com maçarico, roubando todo o numerário.
Muitas perguntas estão sem resposta até agora. No entanto, a Polícia Civil promete aprofundar as investigações e descobrir os membros da quadrilha, que, antes de estourar o cofre, teve o cuidado de levar todas as câmeras, bem como o disco rígido do computador, onde ficavam armazenadas as imagens. A quadrilha teria entrado pela porta que fica ao lado da giratória do banco.
Segundo informações privilegiadas que o DIÁRIO conseguiu em Salinópolis, tão logo a quadrilha penetrou na agência bancária, o sistema de alarme disparou. Uma viatura foi mandada para o local e tudo estava normal, sem qualquer movimento dentro ou mesmo às proximidades da agência.
O caso só veio a ser descoberto pela manhã, quando a gerente do banco com os funcionários do setor e o vigilante chegavam para o expediente e perceberam o cofre estourado. Muitos materiais utilizados pela quadrilha foram deixados de lado, como o maçarico usado para estourar o cofre.
Imediatamente, as Polícias Militar e Civil foram informadas da situação, começando uma varredura na cidade em busca de possíveis câmeras de segurança que tenham registrado os movimentos da quadrilha no município de Salinópolis.
A gerência da agência não informou o montante de dinheiro levado e, quanto aos seguranças que ficavam 24 horas da agência desde a semana passada, o serviço foi suspenso devido ao movimento na cidade. “Eles só colocam segurança 24 horas quando tem feriado prolongado ou nos meses de férias”, disse um vizinho da agência.
Além do dinheiro, os assaltantes arrombaram o cofre dos vigilantes, levando três revólveres calibre 38 e 30 munições do mesmo calibre, todas pertencentes à empresa Prossegur. Uma equipe de peritos do Instituto de Criminalística esteve no local fazendo um levantamento completo do local e recolheu todo material encontrado que foi deixado para trás pelos membros da quadrilha.(Diário do Pará)
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